#9 desafio criativo – free motion improv quilting

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improv quilting é um tipo de free motion quilting onde quiltamos vários padrões tudo junto, misturado, criando um desenho único.

o nome já fala: improv quilting ou quilting de improvisação. é uma improvisação porque não existe nenhum planejamento anterior. a gente vai quiltando de forma livre, usando padrões diferentes, e a única regra que tem é preencher os espaços. não pode deixar nada sem quitlar.

a beleza está em misturar diversos padrões diferentes pra criar texturas diferentes e trabalhar com o jogo de realçar mais alguns padrões específicos, como as plumas, por exemplo. tudo depende de onde a quilter quer destacar no seu trabalho.

conhecer os padrões de free motion quilting e seus efeitos, é fundamental pra quiltar um improv quilting. é esse conhecimento que vai te guiar ao longo do quilting pra definir onde usar cada padrão.

nessa amostra eu quis realçar as plumas e padrões de flores. pra isso, usei as bubbles e os swirls pra deixar o trabalho bem quiltado.

observe como eu fiz as bubbles pequenas. quando mais quilting tem em uma área, mais chapada essa área fica, e quando menos quilting, mais realçada fica.

improv quilting é uma delícia de fazer – a gente não quer parar! é um exercício pra mente e para a criatividade.

nessa amostra eu usei a mesma linha de ontem, a lumina setta, só que nesse tom de verde. hoje não tive problema nenhum com a linha ficar arrebentando. o quilting fluiu perfeitamente – grazadeus!

isso só me confirma que a minha teoria de que o lote da linha de ontem não está bom.

nem acreditei quando comecei a quiltar e só parei quando acabou o espaço! não precisei interromper nem uma vez! amém? amém!

me diz aí, o que você achou do improv quilting?

um abraço,


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Respostas de 4

  1. Pri, fiquei fascinada com esta combinação! Demorei para perceber que eram padrões diferentes que você combinou de uma forma tão artística e chamativa! Achei esse improv uma inspiração total!!! Estou cada dia mais empolgada com o próximo dia de quilting.. Como se fosse uma caixinha surpresa! Um frio na barriga de criança pequena!

    E aqui vai o meu texto de hoje:
    1.3.2025
    O Sol está quase se escondendo atrás da montanha. Ainda falta uma hora para o pôr do sol, mas a minha sensação é que ele já se despediu por hoje! Algo me impele para ir em direção a cachoeira. Vou! Penso – não deve ter ninguém neste horário! Chego e nem tenho lugar para parar o carro… Hum… será que vou embora? De novo a voz sussurra! Vem! Vou! Quase voando, de tanta expectativa! O caminho conhecido, não tão assombroso como da primeira vez que vim. Parece que agora, este lugar é mais meu. A magia do desconhecido diminui, é como se estivesse indo para casa. Mas a magia da intimidade aumenta – como se fosse visitar uma pessoa especial! Vejo com muito deleite que muitos vão embora enquanto eu vou. Penso – todos vão embora antes de eu chegar mas… não foi o que aconteceu, claro. Chegando em frente a majestosa queda de água, fico uns minutos em silêncio (e a minha sensação é que realmente sou só eu e a cachoeira!). Está frio, vento, sem sol, estou sem toalha. Penso – já vim até aqui, vi a cachoeira, já vou embora. Mergulho um outro dia com Sol, hoje está frio. E de novo a mesma voz – vem. Tirei o vestido e debaixo de olhares incrédulos e alguns comentários desencorajadores sobre o frio e o horário tardio, fui, como que em transe. Esperava um frio de doer os ossos, e sensações de dúvidas e sacrifício dentro da minha mente. Em vez disso foi um pé, o outro, a mão que se apoiou na pedra, o quadril que sentou e o outro pé que deu impulso para o corpo mergulhar. Como que no automático, tudo seguindo a voz- vem. E fui. Nunca tinha chegado tão rápido debaixo da queda. Ao chegar lá, como sempre, fiquei sem ar pelo frio, pelo poder da água nas minhas costas e cabeça, pelos respingos, pela força da natureza com a qual estava em contato! Fiquei, fiquei, fiquei e comecei a me acalmar e respirar mais fundo, muito fundo e muito devagar. A temperatura da água pouco importava… caia no topo da minha cabeça, na palma das mãos. Por duas vezes sai da cascata para olhar para cima, admirá-la e sentir o seu poder e por duas vezes a voz me chamou de volta! Me escondi atrás da queda e descobri um espaço de calmaria entre a pedra áspera e a poderosa queda! Neste espaço tive a sensação que a minha mente abriu espaço para o novo, assim como havia espaço entre a água e a rocha. E então, passei pela queda, uma última vez! A água, ao bater na minha cabeça e palmos, que estavam virados para cima em sinal de respeito e para absorver o máximo dessa energia linda, me comoveu até as lágrimas! Agradeci a vida por me dar tanto, por todas as oportunidade e pela oportunidade do momento presente! E de novo a voz se fez ouvir – “a conexão não acontece pelo tempo passado juntos, mas pela intensidade que se vive! Já sei que estou conectada a este lugar, a estas águas, a estas energias! Assim como todos que tiveram trocas intensas! Entendi que segui um chamado porque precisava deste entendimento, justo hoje. Eu pertenço pela intensidade que me permito.

    1. improv quilting é realmente fantástico! é uma manifesto à liberdade!! é um vale tudo! kkkk que delícia e que mágico esse seu momento na cachoeira, e a mensagem que você recebeu: “a conexão não acontece pelo tempo passado juntos, mas pela intensidade que se vive!”, trouxe reflexões bem profundas!

  2. Manifesto a liberdade! Ahhhh que termo forte! Arte é manifesto à liberdade, não é? Vale tudo! Vale tudo deveria ser aplicado à vida, para descobrirmos a nossa identidade, a nossa verdade, a nossa essência! E agora estou morrendo de curiosidade para saber as reflexões profundas que te trouxe a mensagem da cachoeira! Como é especial ver que algo que fizemos tem um efeito positivo no outro… sem palavras!

    1. com certeza arte é manifesto à liberdade! e acredito demais que a arte é o veículo que podemos usar para libertar quem nós somos de verdade. a reflexão profunda que a mensagem da cachoeira me trouxe foi da gente ter a percepção e a clareza de quando algo finalizou na nossa vida, e de que mesmo que coloquemos um ponto final, a conexão sempre existiu, e sempre existirá, porque vivemos, experenciamos. mas entender que algo chegou ao fim, abre espaço em nossa vida para novas experiências. enquanto não abrimos esse espaço, não conseguimos viver o que está nos aguardando abrir a porta pra entrar. pra mim, isso se aplica em todas as áreas da nossa vida: relacionamentos (amorosos e amizades), trabalho, pessoal. mais importante que começar, é saber quando já terminou e colocar um ponto final.

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