é comum subestimarmos o poder que linhas simples, combinadas, podem ter em um free motion quilting. o padrão ondas verticais é um exemplo de como linhas linhas podem se transformar em uma textura com movimento.
é um padrão perfeito pra aplicar em um topo de quilt inteiro. ele traz textura, movimento, e é rápido de executar. um padrão perfeito para iniciantes praticarem.
escolhi o ondas verticais porque hoje foi um dia que eu precisava de rapidez e fluidez. e é um padrão que quero ter no meu arquivo de free motion quilting.
a melhor parte desafio, é ter em mãos 30 padrões incríveis de referência.
eu amo ter em mãos inspirações, materiais, texturas, cores, fisicamente, pra montar um moodboard físico. nada contra o virtual, mas quando falamos de quilt e arte têxtil, estamos falando em texturas, e é essencial sentir com as mãos, linhas, tecidos, mantas, e texturas de free motion quilting.
criar um livro têxtil de referências de free motion quilting está nos meus planos e acredito que vai dar post bom! =D
quanto mais dias vão se passando de desafio, mais ideias borbulham por aqui, e aos poucos vou compartilhando.
um abraço,
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Respostas de 2
Pri, eu amei este padrão! Parece ilusão ótica! Que loucura! Realmente dá ideia de linhas, mas claramente não são linhas direitas. Me fez pensar em caminhos, em chegar a um lugar com mais movimento e fluidez, mas indo em frente.
E agora o meu texto:
2.3.2025
Hoje é dia de aventura, de voltar a adolescência, de superar medos e ter coragem. Enquanto pulo de rocha em rocha, subindo pelo rio, lembro da minha infância nas montanhas. Das aventuras insanas com os meus primos. De todas as vezes que alguém se molhou na água gelada e as mães queriam arrancar a nossa cabeça, de subir pedras acima e buscar frutas silvestres, de esconderijos secretos.
Agora sou mais aventureira, mas mais cuidadosa para não torcer o pé. Chego num poço onde não se vê o que há além. Quero muito descobrir, mas chegam as crianças com promessas de mais aventuras. Descer o rio pela água, pelas correntezas que se formam nas rochas. Explorar o desconhecido sozinha ou fazer uma aventura que sozinha talvez não soubesse como? Escolhas tão típicas e desagradáveis da vida adulta!
Decido pela aventura com as crianças! Afinal, nada como se misturar aos mais novos para rejuvenescer, sempre. Vou e só depois me avisam – a probabilidade de chegar em baixo sem se machucar é muito baixa! Respiro fundo! Bora lá! Agora que disse que iria, não posso voltar atrás! Não é tão assustador como parece, como tudo na vida. O medo está muito mais na cabeça do que na vida real. A sensação de vitória, de ter conseguido algo que achava perigoso e impossível é tão forte que me arrisco mais. Vou em lugares onde achava que não é suposto pé humano pisar. Um deles, tinha uma queda tão forte, que a água não batia só nas costas, mas no corpo inteiro. A água estava tão forte que precisava inclinar o corpo para traz para a correnteza não me levar. Finquei um pé na rocha e o resto do meu corpo estava solto, ao sabor da água e da força da correnteza que o empurrava e equilibrava. Fechei os olhos. A limpeza era inegável! Água de rio que corre, passa e purifica; força de correnteza que bate com tanto ímpeto que arranca tudo o que não pertence, reorganiza tudo o que está fora do lugar, sacode o que precisa despertar; água que suporta o corpo, deixa que flutue e ajuda a levar a impureza embora; o céu azul e a brisa que inspiravam um respirar profundo de conexão com tudo a volta, mas sobretudo uma conexão com o meu interior.
Nunca teria me atrevido a chegar neste lugar, se não fosse pela aventura anterior, então num piscar de olhos decido. Vou voltar e explorar o que há para além do rio. A escolha que fiz, não precisa acontecer, se tiver energia e ambição de correr atrás do que quero realizar. Subo o rio, muito mais rápido, chego onde conheço. Mergulho mais além. Me vem a música na cabeça- “e depois do rio o que é que vem? Vou indagar!… Quero sonhar” Sorrio! Este é o caminho do sonho, do pouco óbvio, do contrário que todos fazem. De repente fico com medo. Muito medo. Está tão calmo, e se tiver cobras? E se me machucar? Aqui ninguém poderia me ajudar… mas eu já sei que é da minha cabeça! Queria ver o que havia além e consegui! Se tiver coragem (coração + ação ou melhor, se agir com o coração) já sei que consigo realizar tudo a que me propuser! Deito na água, vou flutuando rio abaixo! Agora cantarolando – Gracias a la vida, que me ha dado tanto…
sim! cria uma ilusão de ótica mesmo, esse padrão. que experiência mágica você teve. olha como a mente racional nos impede de realizar. enquanto você estava se entregando para a aventura, sem racionalizar, só deixando fluir, tudo fluiu, mas no momento que a mente racionalizou, veio o medo. dominar a nossa mente é um constante exercício, mas são nesses momentos que a gente consegue perceber o quanto ela pode nos controlar, se a gente for dando cordinha para os medos que surgem ao longo do nosso caminho.