mimosa é mais um padrão de free motion quilting que eu criei inspirado em flores.
a mimosa é a famosa dormideira. levanta a mão quem amava – ou ainda ama, como eu – passar a mão nas folhas da dormideira pra ver elas se fecharem?
o nome científico da dormideira é Mimosa pudica, e ela é muito comum de ver em beira de estrada na região do cerrado de minas gerais.
pra muitos, ela é praga, mato, pra mim, uma obra de arte da natureza.
na época da sua floração, as estradas ficam recheadas de flores pompons rosa. coisa mais linda!
eu tenho uma coisa com plantas pompons que eu não sei explicar de onde vem. todas elas me atraem muito. eu acho incrível o quanto são delicadas, e ao mesmo tempo intensas em suas cores e volume.
esse padrão de quilting livre nasceu de forma natural, sem muito planejamento. eu queria trazer a forma da mimosa pro quilting. confiei no meu taco e comecei a quiltar.
é que às vezes gosto de desenhar no papel, mas dessa vez, já quis ir direto pro tecido e ver o que ia sair.
e não é que deu certo?
eu amei muitoooo esse padrão! ficou super delicado, e a escolha da linha mesclada contribuiu pra transmitir a mágica que eu vejo nessa flor. na minha opinião, ele ficou exatamente como eu vejo, delicado, mas intenso na cor e volume.
é um padrão que precisa ser quiltado com delicadeza e paciência. sim! ele é demorado. como a amostra é pequena, quiltei as flores menores, e acredito que manter as flores menores, contribui pra transmitir essa delicadeza, mesmo quando esse padrão for aplicado em um espaço maior.
estou in love com esse padrão e muito feliz em trazer pro free motion quilting uma das minha flores favoritas.
um abraço,
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Respostas de 2
Pri, este padrão está surreal! Não consegui me conter quando o vi! Fiz um sonoro UAU!!! Que espetáculo! Antes mesmo de ler e de ver a foto, já sabia que flor era! Acho incrível o seu amor pela natureza e a sua capacidade de observá-la! E mais, a sua capacidade, criatividade e sensibilidade como artista de transmitir a sua ideia para o tecido, para o quilt! Te admiro demais! Você é simplesmente MA-RA-VIL-HO-SA!!!
E aqui está o meu texto de hoje:
16.3.2025
Há alguns anos tenho vivenciado sincronicidades. Chamava-lhes coincidências até alguém me explicar que não havia coincidências no mundo. Procurei o significado certo de coincidência, sincronicidade, serendipidade, até comecei a ler algumas coisas de Jung onde ele explica sobre o inconsciente coletivo. A minha mente lógica ficou confusa, não conseguiu as respostas que queria então comecei a aceitar que sincronicidades e serendipidades acontecem e ponto! Para quê querer explicar algo que talvez nem seja explicável!
Agora que estamos entre os eclipses, penso muito no período entre eclipses que vivi durante o caminho. Foi o último terço do percurso. Tudo para mim mudou a partir daí. Até agora eu explicava este fenômeno com a experiência que eu tinha acumulado antes. Como já sabia como lidar com as coisas, já estava com os pés calejados, já tinha feito amigos, já sabia como usar os aplicativos, como reservar albergue, se precisar como resolver qualquer crise que tivesse, senti um crescimento e uma forma mais prática e madura de lidar com a vida no caminho. Tive este feedback de outros peregrinos então achei verdadeiramente que fosse o que acontecia depois de tantos quilómetros andados.
Hoje, não tenho a certeza. Começo a experienciar paralelos desconcertantes que me fazem pensar que talvez o que senti no caminho teve mais a ver com o eclipse do que eu imaginava! Os dois eclipses foram de madrugada e nas duas noites não dormi, tive uma noite que me encheu de paz e energia e tive muitos insights. (o que não é nada típico para um eclipse, mas foi no meu caso). Nas noites de eclipse, os insights foram sobre mim, sobre como vejo o mundo, sobre padrões que poderiam ir embora e clareza do que sentia, acreditava e do que é para ficar! Crenças sobre dança, espiritualidade, paz interior. As minhas verdades!
No dia seguinte do eclipse, nos dois dias, tive experiências transcendentais de tal forma fortes que se refletiram no corpo! Liberações emocionais físicas que foram vividas com intensidade às quais se seguiu a leveza, clareza e a certeza de estar no bom caminho!
No dia seguinte, a magia foi sobre o outro. Sobre o que o olhar do outro tem para me ensinar. Conheci, nos dois dias, tanto em setembro como agora em março pessoas novas que me mostraram um outro jeito de ver o mundo e também reencontrei pessoas que se mostraram diferentes, nos dois dias, para melhor! Coincidência? Hum…
No terceiro dia tive muitos insights sobre ancestralidade, sobre padrões que tenho, mas na verdade não são meus. Que trago diretamente pela ancestralidade ou que por alguma frase, palavra ou comentário de familiares, principalmente avós, que incorporei para mim. Tive uma clareza muito cortante no caminho sobre tanta coisa que se expandiu para lá do terceiro dia e tive muitos momentos realmente mágicos onde o mundo material e espiritual estavam tão próximos que pareciam interagir um com o outro! Foi um efeito dominó muito, muito grande. De crenças que eram desfeitas e que derrubaram outras e outras. Acreditava muito que era a força e a energia do caminho. A minha intenção era deixar tudo o que não me servia para trás. E realmente, tudo o que consegui acessar deixei sair pelos pés, diretamente no caminho empoeirado! Muitas vezes doloroso, mas deixei ir, em paz. Agora, vivendo um paralelo tão forte, imagino – o que aconteceu em setembro de 2024 foi a força do eclipse ou pelo contrário, a força do caminho está viva em mim e eu consigo acessá-la com mais clareza durante os eclipses. Quem disse que magia não existe?
obrigada!! =D eu também amei esse padrão! e deixa eu te falar, pode suspender todas as terapeutas e psicólogas, você já está tendo um super terapeuta fazendo um trabalho incrível, o universo!